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  1. 'Der Name des Mannes' : a nomeação ficcional e a decadência familiar em "Os Buddenbrook" e "Os Maias"

    A temática da decadência em "Os Buddenbrook: decadência duma família" é explícita: materializa-se enquanto subtítulo da obra literária. Em "Os Maias", repete-se a estrutura essencial do título anterior, focalizando-se um nome de família. Sabe-se,... mehr

     

    A temática da decadência em "Os Buddenbrook: decadência duma família" é explícita: materializa-se enquanto subtítulo da obra literária. Em "Os Maias", repete-se a estrutura essencial do título anterior, focalizando-se um nome de família. Sabe-se, entretanto, de antemão, que o enredo contemplado pelo romance de Thomas Mann perpassará por episódios cujo desfecho está no desnodar decadente das gerações da família Buddenbrook, o que, ainda que não explícito, repete-se na obra de Eça de Queirós. Para concretizar de forma estética a temática pretendida, ambos os autores focalizam cada geração das famílias ficcionais, desnudando dialeticamente pensamentos e papeis sociais. Desse desnudamento, um traço se mostra compartilhado por quase todas as personalidades: a preocupação para com a perpetuação do nome da família; fardo que pressagia a total extinção de ambos os antropônimos. A fim de demonstrar a relação da nomeação com a temática da decadência familiar, este artigo propõe um diálogo entre a Literatura Comparada e a Antroponomástica Ficcional - estudo dos nomes ficcionais - e situa o processo da despersonalização subjetiva do nome de família para a concretização do ápice da decadência: o desparto social do nome. The theme of decay in "The Buddenbrooks: decline of a family" is explicit: it materializes as a subtitle of the literary work. In "The Maias", an essential structure of the previous title is repeated, focusing on a family name. It is known, however, beforehand, that the plot contemplated by the novel by Thomas Mann will run through episodes whose outcome lies in the decaying decay of the generations of the Buddenbrook family, which, although not explicit, is repeated in the work of Eça de Queirós. In order to achieve the desired aesthetic theme, the two authors focus on the generation of fictional families, stripping down social thoughts and roles. Of this stripping, a trait is shown to be shared by almost all personalities: a concern with the perpetuation of the family name; a burden that presages the total extinction of both anthroponyms. In order to demonstrate the relationship of the nomination with the decay thematic, this article proposes a dialogue between Comparative Literature and Fictional Anthroponomics - study of fictional names - and the status of the process of depersonalization composed of the family name to the top of the decay: the social not give birth of the name.

     

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    Quelle: GiNDok
    Sprache: Portugiesisch
    Medientyp: Wissenschaftlicher Artikel
    Format: Online
    DDC Klassifikation: Literatur und Rhetorik (800); Literaturen germanischer Sprachen; Deutsche Literatur (830); Spanische, portugiesische Literaturen (860)
    Schlagworte: Mann, Thomas; Buddenbrooks; Queirós, Eça de; Os Maias; Niedergang <Motiv>; Personennamenkunde
    Lizenz:

    creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

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    info:eu-repo/semantics/openAccess

  2. 'Bildungsroman' e 'Bildungsreisen': as ilhas burguesas de Goethe e Daniel Defoe
    Erschienen: 22.03.2021

    A emancipação do indivíduo (e, mais precisamente de um tipo específico de indivíduo, a saber, o "burguês") é o principal ponto de convergência entre duas obras da literatura europeia setecentista (seja insular, britânica, seja continental, alemã).... mehr

     

    A emancipação do indivíduo (e, mais precisamente de um tipo específico de indivíduo, a saber, o "burguês") é o principal ponto de convergência entre duas obras da literatura europeia setecentista (seja insular, britânica, seja continental, alemã). São elas: "Robinson Crusoé" (1719), de Daniel Defoe, e "Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister" (1795-1796), de Johann Wolfgang von Goethe. Em seu cerne, ambas enfocam a formação do indivíduo por meio do deslocamento geográfico, dizendo respeito não apenas a um processo de desenvolvimento pessoal, interno, mas também a uma dimensão sócio-cultural mais ampla, englobando os avanços da industrialização e as aspirações da sociedade de seu tempo. Juntos, o romance de formação ou "pedagógico" ('Bildungsroman'), bem como a viagem de formação ('Bildungsreisen') se entrecruzam em um ponto onde o sujeito burguês busca se afirmar em uma sociedade cada vez mais competitiva, desigual, em que o o indivíduo precisa descobrir a si mesmo (saindo de seu meio, ressalte-se), na busca do alcance de uma formação pessoal - seja para se coadunar com o que a nova sociedade industrial em ascensão espera dele ou para conseguir se opor aos valores dela. Tal tensão, no caso de Goethe, é evidenciada por meio da oposição do protagonista, Wilhelm (o burguês que busca seguir as próprias aptidões, independentemente do desejo de acúmulo de bens, apoiando-se em uma "ilha humanista" representada por uma sociedade secreta) ou o personagem Werner, o tipo burguês que busca de modo exclusivo o lucro em tudo o que faz. Em suma, tem-se um representante da chamada 'Bildungsbürgertum' (burguesia da cultura) e outro da 'Besitzbürgertum' (burguesia da propriedade), respectivamente. Este último, a propósito, tem suas raízes literárias na figua de Crusoé, cuja popularidade perdura até os dias de hoje. Desse modo, este trabalho busca apresentar de que modo as transformações sociais ocorridas no século XVIII impactaram na tradição literária, representada por meio de dois nomes exponenciais da narrativa de ficção envolvendo formação individual e deslocamento geográfico, contribuindo para uma discussão a respeito do individualismo econômico. Para tanto, buscou-se o aporte teórico de autores como Franco Moretti (2014), Benedict Anderson (2008), Walter Benjamin (2012), Georg Lukács (2009), Thomas Mann (2011) e Ian Watt (2010), que aponta a referida obra de Defoe como responsável por iniciar a tradição do romance como gênero. The emancipation of the individual (and, more precisely, a specific type of individual, the "bourgeois") is the main point of convergence between two works of European literature from the eighteenth century (insular, British, or continental, German). They are: "Robinson Crusoe" (1719), by Daniel Defoe, and "Wilhelm Meister's Apprenticeship" (1795-1796), by Johann Wolfgang von Goethe. At their core, both of them have focus on the formation of the individual through geographical displacement, referring not only to a process of personal development, internal, but also to a broader socio-cultural dimension, encompassing the advances of industrialization and the aspirations of the society of their time. Together, the novel with an educational or pedagogical purpose for its character ('Bildungsroman'), as well as the journey of formation ('Bildungsreisen') intersect at a point where the bourgeois subject seeks to assert himself in an increasingly competitive, unequal society, in which the individual needs to discover himself (leaving his environment, it should be noted), in the quest for personal formation - either to fit in with what the new industrial society on the rise expects of him or to succeed in opposing its values. This tension in Goethe's case is evidenced by the opposition of the protagonist, Wilhelm (the bourgeois who seeks to follow his own aptitudes, regardless of the desire to accumulate goods, relying on a "humanist island" represented by a secret society) or the character Werner, the bourgeois type who seeks profit exclusively in everything he does. In short, there is a representative of the named 'Bildungsbürgertum' (bourgeoisie of culture) and another linked to the 'Besitzbürgertum' (bourgeoisie of property), respectively. The latter, by the way, has its literary roots in the figure of Crusoe, whose popularity remains until present times. Thus, this work seeks to present how the social transformations of the 18th century impacted on literary tradition, represented by two exponential names in the fiction narrative involving individual formation and geographical displacement, contributing to a discussion about economic individualism. For that, this work is based on authors as Franco Moretti (2014), Benedict Anderson (2008), Walter Benjamin (2012), Georg Lukács (2009), Thomas Mann (2011) and Ian Watt (2010), who believes that Defoe's work is responsible for starting the tradition of romance as a literary genre.

     

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  3. As relações intermidiáticas entre o romance "Das nackte Auge", de Yoko Tawada, e o filme "Repulsion", de Roman Polanski

    Yoko Tawada é um dos nomes mais importantes da Literatura Contemporânea. Seu projeto literário trata das questões acerca da identidade através do processo de estranhamento. Em "Das nackte Auge" tem-se uma jovem garota vietnamita, cujo nome nunca é... mehr

     

    Yoko Tawada é um dos nomes mais importantes da Literatura Contemporânea. Seu projeto literário trata das questões acerca da identidade através do processo de estranhamento. Em "Das nackte Auge" tem-se uma jovem garota vietnamita, cujo nome nunca é revelado, que, por conta de um engano, desembarca na cidade de Paris. Ela não fala francês e se vê incapaz de compreender o meio estrangeiro que a cerca. No entanto, encontra no cinema, mais especificamente nas personagens de Catherine Deneuve, um local de refúgio e identificação. Cada capítulo trata de um filme cuja narrativa progressivamente se mistura e influencia a narrativa da personagem. Já no primeiro capítulo, "Repulsion", uma referência ao filme de Roman Polanski, pode-se perceber diversos elementos comuns à obra fílmica e de fundamental importância na construção de "Das nackte Auge". Tal construção intermidiática é apresentada com o objetivo de suscitar questões acerca do sujeito contemporâneo e seu olhar (desnudado) sobre o estranho, o estrangeiro. Yoko Tawada ist einer der wichtigsten Namen der deutschen zeitgenössischen Literatur. Ihr literarisches Projekt behandelt Identität durch Verfremdung. Im Werk "Das nackte Auge" geht es um ein junges vietnamesisches Mädchen, dessen Name nicht verraten wird. Aufgrund eines Irrtums mit dem Zug kommt sie in Paris an. Sie spricht kein Französisch und versteht die fremde Umgebung nicht, aber findet in den Filmen, und zwar in den von Catherine Deneuve gespielten Figuren, einen Ort der Zuflucht und Identifikation. Jedes Kapitel beschäftigt sich mit einem Film, dessen Erzählung die Geschichte der Hauptfigur des Romans allmählich beeinflusst. Im ersten Kapitel "Repulsion", eine Anspielung auf den Film von Roman Polanski, kann man schon viele Elemente aus dem filmischen Werk erkennen, die wichtig für die Struktur des Romans sind. Eine solche intermediale Konstruktion wird im Roman vorgestellt, um Fragen über die Identität des Individuums der Gegenwart und seine (nackte) Sicht über die Fremde zu stellen.

     

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  4. A encenação autoral de Christian Kracht: o caso d' "Os Mortos" de Kracht, de Joyce e de Huston
    Erschienen: 29.03.2021

    Partimos do pressuposto que os escritores, ao longo da história, sempre se utilizaram de estratégias encenatórias tanto em relação às suas obras como às suas figuras públicas, e de que o fazem não só para se estabelecer no campo literário, mas para o... mehr

     

    Partimos do pressuposto que os escritores, ao longo da história, sempre se utilizaram de estratégias encenatórias tanto em relação às suas obras como às suas figuras públicas, e de que o fazem não só para se estabelecer no campo literário, mas para o fazê-lo de um modo específico (JÜRGENSEN; KAYSER, 2011; BOURDIEU, 2000). Tendo em vista o último romance de Christian Kracht, "Die Toten" (2016), cujo título pode ser livremente traduzido como "Os Mortos", e as relações intertextuais que podem ser estabelecidas com o conto homônimo de James Joyce (1914) e sua adaptação para o cinema dirigida por John Huston (1987), temos por objetivo investigar de que modo essas relações contribuem para a encenação de Christian Kracht e para seu posicionamento no campo literário. Theoretischer Ansatz dieses Beitrags ist die Annahme, dass Schriftsteller inszenatorische Strategien mit Bezug auf ihr Werk und auf ihre öffentliche Figur verwenden, nicht nur um sich im literarischen Feld zu etablieren, sondern auch um dies gezielt zu machen (JÜRGENSEN; KAYSER, 2011). Ziel ist, intertextuelle Beziehungen zwischen Christian Krachts Roman "Die Toten" (2016), James Joyces Kurzgeschichte "The Dead" (1914) und deren von John Huston gleichnamigen kinematographischen Adaptation (1987) aufzuzeigen, und Überlegungen zu dem Einfluss anzustellen, den diese intertextuellen Beziehungen auf Krachts Inszenierung und auf seine Positionierung im Feld haben.

     

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  5. O caso Marpurg-Couperin : apropriação pela via da tradução e consequente autoria
    Erschienen: 23.02.2021

    Este trabalho tem como objetivo discutir as noções de apropriação pela via da tradução a partir da análise de oito excertos da Preparação à primeira parte da obra "Die Kunst das Clavier zu spielen" de Friedrich Wilhelm Marpurg. A Preparação desta... mehr

     

    Este trabalho tem como objetivo discutir as noções de apropriação pela via da tradução a partir da análise de oito excertos da Preparação à primeira parte da obra "Die Kunst das Clavier zu spielen" de Friedrich Wilhelm Marpurg. A Preparação desta obra compõe-se de 23 parágrafos, dos quais oito refletem ideias apresentadas numa obra anterior, a saber, "L'Art de toucher le clavecin" (1716), de François Couperin. Para este trabalho será considerado o reflexo dessas ideias pela via da tradução. Os trechos traduzidos aparecem ora aumentados, ora reduzidos, ou então são suprimidos. Esta dinâmica de tradução é afirmada por Marpurg no prefácio de duas edições anteriores a 1762: as edições de 1750 e 1751. Investigamos, nas discussões sobre apropriação, o que teria levado Marpurg a abandonar a reverência a Couperin nos prefácios de edições posteriores, o que contribuiu para que essa apropriação - ocorrida também, mas não apenas por meio da tradução - pudesse ser relacionada, a princípio, à autoria. Nesse sentido, apoiados em obras científicas sobre tradução e apropriação, discutimos a noção de tradução, apropriação e autoria, traçando um diálogo com duas áreas dos Estudos da Tradução: análise comparativa e tradução comentada. This paper intends to discuss the notions of appropriation by means of translation from the analysis of eight excerpts contained in the Preparation to the first part of "Die Kunst das Clavier zu spielen" by Friedrich Wilhelm Marpurg. The Preparation of this piece of work is composed of 23 paragraphs, eight of which reflect ideas presented in a former production, "L'Art de toucher le clavecin" (1716), by François Couperin. The reflection of these ideas will be taken into account herein, by means of translation. The translated sections are increased, reduced, or suppressed. Such dynamics are acknowledged by Marpurg in the preface of two issues prior to 1762: the 1750 and 1751 editions. Regarding the discussions on appropriation, we have looked into what possibly would have led Marpurg to refrain from revering Couperin in the prefaces of later editions, which contributed, so that this appropriation - which also occurred, but not only through translation - could be related, in principle, to authorship. In this sense, with the reliance on scientific works on translation and appropriation, the notion of translation, appropriation and authorship have been discussed, and thereby tracing a dialogue with two fields of Translation Studies: comparative analysis and commented translation.

     

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