É próprio do conto de fadas ser ilustrado, encenado, reinventado e adaptado de várias maneiras, com destaque para suas recriações verbovisuais na forma de livros ilustrados de contos de fadas. No presente trabalho, analisamos a obra metatextual e metaficcional "Caperucita Roja (tal y como se lo contaron a Jorge)", de Luis María Pescetti e Alejandro O’Kif, em comparação com o conto "Chapeuzinho Vermelho", dos Irmãos Grimm, ao qual se refere diretamente e reproduz de forma traduzida e adaptada. Como toda obra metatextual e metaficcional, a textualidade em questão enseja inúmeros questionamentos a respeito da obra de referência, o conto dos Grimm, o qual termina avaliando criticamente. Veremos como, em "Caperucita Roja", a estrutura formal do conto de fadas dos Irmãos Grimm, caracterizada pela abstração, planicidade, lógica intuitiva e magia naturalizada, é tematizada, bem como a 'Verwandlungsfähigkeit' da narrativa original. It is the fairy tale's own to be illustrated, staged, reinvented, and adapted in a variety of ways, with emphasis on its verbal-visual recreations in the form of fairy-tale picture books. In the present work, we analyze the metatextual and metafictional work "Caperucita Roja (tal y como se lo contaron a Jorge)", by Luis María Pescetti and Alejandro O'Kif, in comparison with the Grimm Brothers' "Little Red Riding Hood", to which it refers directly and reproduces in a translated and adapted manner. Like every metatextual and metafictional work, the textuality in question gives rise to innumerable questions about the reference work (the Grimm's tale), which it critically evaluates. We will see how, in "Caperucita Roja", the formal structure of the Brothers Grimm fairy tale, characterized by abstraction, flatness, intuitive logic and naturalized magic is thematized, as well as the 'Verwandlungsfähigkeit' of the original narrative.
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